Centro de Artes do Carnaval
- Localização: Torres Vedras, Portugal
- Solução: Edifícios
- Tipo: Reabilitação, Arte, cultura e desporto
- Arquitectura: José Simões Neves
- Cliente: Câmara Municipal de Torres Vedras
- Âmbito: Fundações e estruturas, redes de drenagem e abastecimento de águas
- Área: 590m2 (reabilitação) / 2815m2 (ampliação)
- Projecto: 2015
- Construção: 2020
- Fotografia: Paulo Catrica
- Ver no Google Maps
Centro de Artes do Carnaval
- Localização: Torres Vedras, Portugal
- Solução: Edifícios
- Tipo: Reabilitação, Arte, cultura e desporto
- Arquitectura: José Simões Neves
- Cliente: Câmara Municipal de Torres Vedras
- Âmbito: Fundações e estruturas, redes de drenagem e abastecimento de águas
- Área: 590m2 (reabilitação) / 2815m2 (ampliação)
- Projecto: 2015
- Construção: 2020
- Fotografia: Paulo Catrica
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O Carnaval é o evento de destaque em Torres Vedras, celebrando-se na cidade desde 1923. Dividido em três corpos estruturais, o edifício que conservará a sua memória foi implantado numa plataforma na base de uma escarpa, num terreno adjacente às antigas instalações do Matadouro Municipal.
O edifício do antigo Matadouro foi recuperado e integrado na construção, e nele se instalarão o átrio de entrada, o auditório, o centro de documentação e a sala de exposições temporárias. As coberturas foram reconstruídas de raiz, com estruturas constituídas por asnas e madres em aço, que apoiam sobre as paredes existentes previamente reforçadas.
Um novo corpo, suspenso sobre este edifício, acolhe a exposição permanente, e estende-se para o espaço exterior da antiga pedreira. Foi por isso demolida a metade poente da cobertura do edifício existente e o interior subjacente, construindo-se, em seu lugar, uma cobertura plana, em estruturas metálicas, a encerrar o espaço, e um conjunto de pilares e paredes em betão armado, que a atravessa, e irá suportar a nova construção, permitindo a inserção de uma escada helicoidal a ligar os pisos. Os pavimentos são constituídos por lajes aligeiradas, com incorporação de moldes plásticos e, a cobertura, é constituída por uma laje nervurada. Estas lajes apoiam em duas vigas-parede, que se desenvolvem em todo o comprimento de ambos os lados deste volume, definindo alçados completamente opacos. Ao nível do piso térreo, e parcialmente enterradas, localizam-se, a tardoz, as instalações técnicas.
O corpo que contém a colecção restante do Museu e os espaços oficinais, é prolongado até alcançar a encosta, desenvolvendo-se segundo um arco de elipse. É constituído por uma solução porticada, com pilares e vigas em betão armado. O alçado virado para o pátio exterior balança 3.4m em consola.
O edifício está nomeado para os prémios Mies van der Rohe 22.